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Ciência de Dados

Tipos de Banco de Dados: quais são e como utilizar

Os bancos de dados foram criados em meados dos anos 1960, com a popularização dos computadores que precisavam armazenar suas informações.

Os bancos de dados foram criados em meados dos anos 1960, com a popularização dos computadores que precisavam armazenar suas informações. Desde então, eles têm sido essenciais para empresas e outros tipos de operações que geram e lidam com grandes quantidades de dados.

Atualmente, há diferentes tipos de bancos de dados, cada um com funções específicas e indicados para diferentes situações, de acordo com o contexto da aplicação. 

É sobre isso que falaremos neste artigo! Continue a leitura até o fim para entender com mais detalhes quais são os principais tipos de banco de dados e como utilizá-los.

O que é um banco de dados?

Os bancos de dados (ou databases) são parte essencial de qualquer sistema. Trata-se de uma coleção de dados estruturados e armazenados de maneira organizada, para que posteriormente possam ser disponibilizados e utilizados quando necessário.

Nesse sentido, os dados são todos os tipos de interações geradas, como em redes sociais, mensagens enviadas por aplicativos, bancos online, e-commerces, entre outros. Todas essas informações precisam ser armazenadas para que os sistemas continuem operando, e também para que essas empresas possam compreender melhor seus usuários.

Para que essas ferramentas operem, é preciso que eles tenham um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados, ou SGBD. São eles que armazenam, processam e fornecem o que é necessário para o gerenciamento desses dados.

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Tipos de banco de dados

Se os databases são estruturas organizadas, de que forma acontece essa organização? A resposta é que ela pode se dar de diferentes maneiras! É por essa razão que existem diferentes tipos de bancos de dados. Confira os principais e como eles funcionam!

Banco de Dados Relacional

Foram criados por volta de 1970 por E. F. Codd, e têm como característica principal a forma de apresentação dos dados em tabelas, também chamadas de relações. Dessa maneira, os registros se relacionam a outras informações por meio das linhas e colunas.

Ao aderir a um banco de dados relacional, é necessário criar regras para a relação entre as tabelas, linhas e colunas, e só é possível incluir novos registros se essa estrutura estiver bem definida, e as novas entradas sigam os requisitos. Por isso, sempre que um dado é inserido, é possível saber exatamente como ele irá se comportar no banco.

banco de dados relacional
Os bancos de dados relacionais são organizados em linhas e colunas.

Vamos exemplificar com uma situação simples: em um e-commerce de camisetas, para realizar uma compra, o usuário precisa cadastrar nome, telefone, endereço, CPF, RG e data de nascimento — caso alguma informação não seja preenchida, o cadastro não pode ser concluído. Se a loja precisar realizar uma promoção apenas com os aniversariantes de julho que não fazem compras há um ano, é possível encontrar essas informações no banco de dados.

Outra característica importante é a necessidade de um conjunto de propriedades chamado ACID — que significa Atomicidade, Consistência, Isolamento e Durabilidade. Em linhas gerais, ele serve como uma garantia de que o banco de dados sempre será indivisível, que os resultados sempre seguirão as mesmas regras e que as informações não serão perdidas graças a fatores externos.

Os bancos relacionais costumam ser recomendados em casos em que a inclusão de dados é previsível com relação à quantidade e a consistência, e que há garantia que eles seguiram padrões bem definidos. Além disso, também são úteis quando é preciso consultar aqueles dados com frequência e facilidade, uma vez que eles estão bem organizados. Comumente, a linguagem utilizada para operar e consultar esse tipo de banco de dados é o SQL(Structured Query Language).

Os bancos de dados relacionais mais utilizados são:

  • MySQL: É uma aplicação de código aberto criada pela Oracle e que utiliza o modelo cliente-servidor — ou seja, na parte do servidor são armazenados os dados, e o cliente faz a solicitação para consultá-los.
  • SQL Server: Criado pela Microsoft na década de 1980, se utiliza de dados criptografados, o que garante mais segurança aos usuários. Além disso, também oferece integração com outras ferramentas da Microsoft.
  • DB2: Foi criado pela IBM, funciona como diferentes linguagens de programação e pode ser executado em diversas plataformas, como Microsoft, Linux e iOS.

Bancos de Dados Não-Relacionais

Embora existam desde até mesmo antes dos relacionais, os bancos de dados não relacionais se popularizaram durante os 2000, quando muitas empresas começaram a ter problemas com o armazenamento de grandes quantidades de informações (Big Data). Até então, além de ser uma questão cara, era necessário ter disponível um vasto espaço físico.

Como o nome indica, esse tipo de banco não segue um modelo relacional e por isso, é possível inserir novos dados mesmo que eles não tenham uma estrutura definida, ou até mesmo que faltem informações. 

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Geralmente, eles seguem a estrutura chave-valor, em que são dispostos em filas, e cada chave possui apenas um valor. Assim, também é difícil ter uma previsão a respeito do seu comportamento quando registros são inseridos.

banco de dados não-relacional
Nos bancos de dados não relacionais, as informações geralmente seguem o modelo chave-valor.

Pensando no mesmo exemplo do e-commerce de camisetas: imagine que o banco de dados não exige todos os dados para a conclusão do cadastro. Nesse caso, um usuário poderia se cadastrar com nome, telefone, endereço, CPF, RG e data de nascimento, enquanto outro apenas com nome e CPF, e outro com nome, RG e data de nascimento.

Os bancos de dados não relacionais são muito utilizados em casos em que há um alto volume de dados com grande escalabilidade, em que não é preciso consultá-los com frequência.

Os bancos de dados não-relacionais mais utilizados são:

  • MongoDB: Escrito na linguagem C++, possui código aberto, funciona em alta performance. É uma ferramenta fácil de aprender e operar. Permite a alteração e substituição de registros e a realização de consultas avançadas de maneira simples
  • Redis: Outro banco de dados de código aberto, é o mais utilizado em todo o mundo. Oferece um conjunto de estruturas versáteis para a criação de aplicações personalizadas. 
  • Amazon DynamoDB: Criado pela Amazon Web Services, possui baixa latência, e por isso, é muito utilizado em aplicativos e jogos online.

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Agora que você já conhece melhor os diferentes tipos de bancos de dados, que tal estudar sobre Ciências de Dados e se aprofundar no tema? Dessa forma, você pode aprender a coletar, manipular e tratar de informações para atuar nesse mercado.

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