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Como fazer pesquisa qualitativa e quantitativa em UX?

Você já deve ter ouvido falar em pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa em UX ao longo da sua jornada de estudos e de carreira.

Você já deve ter ouvido falar em pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa em UX ao longo da sua jornada de estudos e de carreira.

Parte do trabalho de um profissional voltado à User Experience é conhecer melhor a persona, ou seja, o perfil ideal de cliente do sistema, aplicativo, plataforma ou ferramenta digital que está sendo desenvolvida.

Essa coleta de dados influencia diretamente no desenvolvimento, na usabilidade e ajuda até mesmo a gerar insights sobre melhorias e ajustes práticos na navegação do produto, além de ter a capacidade de basear as decisões das lideranças.

Neste conteúdo veremos o que são as pesquisas quantitativas e qualitativas, suas vantagens e benefícios, quando e como aplicá-las.

Pesquisa quantitativa x pesquisa qualitativa

É importante destacar que os dois tipos de pesquisas são fundamentais, cada um a seu modo.

O que dita a escolha entre qual pesquisa o profissional de UX deve aplicar é o objetivo, ou seja, o que se pretende colher como resultado a partir da pesquisa, quais perguntas deverão ser respondidas no processo.

De qualquer modo, quando bem feitas, tanto as pesquisas quantitativas quanto as qualitativas proporcionam muitos dados relevantes para a equipe de desenvolvimento aprimorar o produto.

O que é pesquisa qualitativa em UX?

A pesquisa qualitativa em UX coleta e analisa dados subjetivos, ou seja, que não podem ser representados através de números e estatísticas.

Durante a pesquisa qualitativa, os dados são obtidos através de opiniões, comportamentos, sentimentos, motivações e comentários. Serve para encontrar um olhar mais aprofundado nos padrões de comportamento do usuário.

Devido à sua complexidade, a pesquisa quantitativa não obtém suas respostas de uma maneira simples; isso porque o objetivo dela é descobrir os porquês, e não dados quantificáveis.

E muitas vezes os porquês não são falados, mas sim demonstrados através de expressões, comportamentos e até mesmo nas entrelinhas do que o participante está dizendo.

Por isso é importante, para aplicar pesquisas dessa natureza, aprimorar soft skills como comunicação assertiva, empatia, observação e criatividade para saber conduzir uma pesquisa como essa.

Os principais formatos de uma pesquisa qualitativa são entrevistas, observações, grupos focais e análises investigativas.

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Vantagens da pesquisa qualitativa em UX

Como já mencionamos na definição, a pesquisa qualitativa investiga os porquês do comportamento e das opiniões do usuário.

Esse processo ajuda a identificar problemas de usabilidade e desenvolvimento, colabora com ajustes na percepção geral acerca da ferramenta e coopera com a descoberta de soluções possíveis para os desenvolvedores dentro do próprio processo.

Quando aplicar

Qualquer momento em que a equipe identifica a necessidade de descobrir o motivo de algum comportamento do usuário é propício para aplicar uma pesquisa qualitativa.

Isso pode acontecer antes do início do desenvolvimento da ferramenta, durante e até mesmo depois que ela já foi completamente desenvolvida, com fins de diagnóstico de falta de adesão de um aplicativo, por exemplo.

Métodos de aplicação

As áreas da Etnografia e Ciências Sociais contribuíram bastante com os métodos de aplicação de pesquisa qualitativa. Inclusive todo o conceito de pesquisa qualitativa vem daí.

Mas esses métodos foram sendo adaptados ao longo do tempo para aplicação em estudos no mercado de consumo e, mais recentemente, para User Experience. 

Alguns dos métodos mais conhecidos são entrevista em profundidade, teste de usabilidade, grupo focal, card sorting, entre outros.

Cada método tem um objetivo diferente e você pode conferir a definição desses entregáveis de UX neste conteúdo.

Pessoas colando postit em cima de uma papel com imagens impressas
Fonte: Unsplash

O que é pesquisa quantitativa em UX?

Enquanto a pesquisa qualitativa avalia os motivos dos comportamentos dos usuários, a pesquisa quantitativa preza pela quantidade de dados, ou seja, informações puras, em volume e cruas, digamos assim.

Trata-se de um processo que consiste em reunir e analisar, de maneira objetiva, dados palpáveis através de diversos tipos de testes com usuários.

Na maioria das vezes a pesquisa quantitativa coleta dados numéricos que serão inseridos em análises estatísticas, matemáticas e computacionais.

Aqui o comportamento do usuário não é avaliado de acordo com seus comentários e no tête-à-tête das entrevistas da pesquisa qualitativa, mas sim através de formulários de perguntas objetivas e outras ferramentas capazes de gerar resultados quantificáveis.

Normalmente, a aplicação de pesquisas quantitativas exigem um grande número de pessoas respondentes para fazer sentido.

Os dados quantitativos são a grande maioria nos relatórios de métricas em UX, representados por medidas como o número de visitas em uma página, taxa de rejeição, taxa de clique, custo por aquisição etc.

Testes diretos com usuários também podem ser uma ótima fonte de dados quantitativos. Isso porque elas geram informações numéricas como quantas vezes o usuário cometeu um erro, quantas vezes pediu ajuda, qual foi a taxa de sucesso em uma conclusão de tarefa e muito mais.

A pesquisa quantitativa também está menos sujeita a interpretações equivocadas de seres humanos. Afinal de contas, contra dados não há argumentos, principalmente quando esses dados fogem do crivo de uma pessoa para serem interpretados: eles são o que são.

É claro que, assim como na pesquisa qualitativa, os resultados também serão cruzados e analisados na pesquisa quantitativa, mas a possibilidade de errar nas suas interpretações é muito menor.

Vantagens da pesquisa quantitativa em UX

A vantagem principal da pesquisa quantitativa é a sua credibilidade e confiabilidade.

Não que a pesquisa qualitativa seja dúbia, mas como ela precisa de interpretação e grande interferência humana para acontecer, equívocos e conduções incorretas podem ser mais recorrentes.

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Questionários com perguntas fechadas, cujas respostas podem ser apenas “sim”, “não” ou múltipla escolha, geralmente podem confirmar ou refutar hipóteses previamente sugeridas pelos pesquisadores, mas a pesquisa quantitativa só vai até aí.

É impossível interpretar as motivações dos respondentes, bem como seus comportamentos e opiniões.

Por exemplo, é possível entender quando o usuário acessou o site e fez uma compra, mas não podemos saber, com apenas esse método de pesquisa, o que despertou nele a curiosidade e o interesse pelo produto adquirido.

Quando aplicar

Quando o desejo da equipe é confirmar ou refutar hipóteses, identificar comportamentos ou até mesmo mensurar dados específicos, a pesquisa quantitativa é aplicável.

Métodos de aplicação

A pesquisa quantitativa é feita, geralmente, através da criação de formulários de questões fechadas, ou seja, com respostas exclusivamente de múltipla escolha.

Para que o resultado seja satisfatório, é importante que o volume de respostas seja alto.

Outro fator imprescindível é o compromisso com a elaboração das perguntas. Elas devem ser claras, objetivas e não podem dar margem para dupla interpretação do leitor; de modo que se minimizem respostas equivocadas.

Uma pesquisa quantitativa bem feita deve selecionar as perguntas de acordo com a hipótese que se deseja confirmar ou refutar.

Por exemplo, se a equipe de produto de um serviço de streaming acredita que as pessoas estão cancelando a assinatura do serviço porque o valor da mensalidade aumentou, então devem criar um questionário perguntando o motivo do cancelamento e, nas respostas, incluir algo como “cancelei porque o valor aumentou”.

É possível combinar pesquisa quantitativa e qualitativa em UX?

Com toda a certeza é possível sim! E vamos explicar isso com um exemplo prático e relativamente simples.

Vamos supor que você precisa descobrir qual é a persona do usuário do aplicativo da empresa para a qual você trabalha, mas não sabe muito bem como começar.

O primeiro passo é entender que a persona é mais do que o público-alvo, que tem apenas informações demográficas, mais gerais e sem muito aprofundamento. A persona tem estado civil, idade certa, número de filhos, acessa determinadas redes sociais, usa determinados aplicativos, tem hobbies, aspirações e sonhos.

Para descobrir informações como renda mensal, cidade natal ou bairro onde mora, estado civil entre outros dados quantitativos, é possível criar um formulário e disparar para os usuários do app.

Porém, para saber quais são os hobbies da persona, o que ela faz no seu tempo livre, quais são seus aplicativos preferidos e conhecer seu perfil de fato, só mesmo marcando uma entrevista e conversando com ela.

Esse é um exemplo de como é possível combinar a pesquisa quantitativa e a qualitativa de uma maneira eficiente: com os dados do formulário e mais as informações obtidas com entrevistas, você terá em mãos uma ou até mais personas do aplicativo, prontas para serem usadas pelo time de marketing, vendas, e até mesmo pela própria equipe de produto.

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