O que é debug? Saiba qual sua importância e como fazer!
Você sabe o que é debug? O debug, ou depuração, é um processo comum dentro da área de desenvolvimento, que tem tanta importância quanto escrever o código.
Você sabe o que é debug? O debug, ou depuração, é um processo comum dentro da área de desenvolvimento, que tem tanta importância quanto escrever o código.
Isso porque é o momento de encontrar todos os erros que podem causar problemas na aplicação ou torná-la mais suscetível a falhas, de funcionamento ou de segurança.
Por isso, saber fazer o debug de um código é essencial para se tornar um desenvolvedor cada vez mais completo dentro do mercado de trabalho.
Entenda o que é debug e aprenda como fazer e tornar seu código cada vez melhor!
Glossário
O que é debug ou depuração
Debug, ou depuração, é a tarefa de encontrar e eliminar erros de um código para torná-lo melhor, mais ágil e mais seguro.
O nome vem de “bug”, utilizado para se referir a algum erro no desenvolvimento (e também a “inseto”, em inglês).
Você já deve ter ouvido por aí: “Esse programa está com bug” ou “Este site está bugado”. Todos esses termos referem-se aos erros encontrados, que impossibilitam a aplicação de funcionarem da maneira ideal.
O termo bug, que é “inseto”, em inglês, surgiu ainda nos primórdios da computação, quando Grace Hopper (desenvolvedora da marinha americana, a linguagem de programação Flow-Matic, precursora do COBOL) descobriu que seu computador (na época, mecânico) não estava fazendo suas funções direito por causa de um inseto dentro da máquina.
Outra história conta que o termo surgiu ainda antes, com Thomas Edison (o criador da lâmpada), quando teve um problema com seu fonógrafo e descobriu que o problema era um inseto no aparelho.
Independente da fonte de criação do termo, dentro do contexto da computação, a palavra “bug” faz referências a erros de código, que trazem problemas para a aplicação.
Por isso, debugar um código é um processo essencial para o bom funcionamento de uma aplicação. Além disso, é uma tarefa que não “termina”, pois toda mudança no código (para acrescentar uma funcionalidade, por exemplo) pode alterar algo e criar um bug.
Por isso, existem profissionais que ficam focados apenas em testar e encontrar esses erros. Podem ser tanto os próprios desenvolvedores quanto programadores focados na área de Quality Assurance (QA), que testam e buscam melhorias visando aumentar a qualidade do código e da aplicação.
Para que serve o debug
O processo de debug, de maneira geral, serve para encontrar erros dentro de um código, de forma sistemática e organizada.



Assim, é um processo que faz parte e é essencial para o desenvolvimento de qualquer tipo de aplicação.
Por mais que o desenvolvedor vá testando seu código conforme o escreve, mesmo assim é interessante fazer o debug, principalmente porque depois será integrado com outros códigos, sistemas e APIs.
Assim, são vários os pontos que podem causar algum tipo de erro na funcionalidade ou na segurança. Por isso, é essencial ter um processo de depuração organizado e sistematizado, para apontar quais foram os erros (e evitá-los no futuro) e como eles foram consertados.
A importância do debug
Além de consertar os erros encontrados e tornar o uso da aplicação melhor, a depuração bem feita tem vários pontos positivos para a equipe e empresa como um todo. Isso porque torna seu produto cada vez melhor, mas também contribui com o trabalho.
Assim, entre os pontos positivos de ter um debug para uma aplicação, podemos considerar:
- melhorias na aplicação, possibilitando melhor experiência para o usuário;
- maior produtividade da equipe, que consegue entender as melhores opções de código;
- criação de uma aplicação mais segura, considerando a integração com outros sistemas;
- melhoria da experiência do usuário.
O processo de debug é completamente comum dentro de qualquer equipe que trabalhe com código. Por isso, é importante considerar esse conhecimento como sendo um diferencial para muitas carreiras de desenvolvimento e tecnologia.
As principais técnicas para debug
O debug de um código pode ser feito de diferentes maneiras, que podem mudar dependendo do tipo de erro ou dos objetivos do debug. Veja, a seguir, algumas das técnicas de debug que podem ser implementadas:
Debug interativo
É um dos tipos mais utilizados, pois consegue carregar a interface gráfica que aparece para o usuário no depurador e, a partir disso, testar ponto a ponto das funcionalidades.
Com isso, é possível identificar os pontos de interrupção (os breakpoints), ou seja, em quais momentos o código tem problema para ser compilado ou interpretado. A partir desses breakpoints que o desenvolvedor irá buscar suas soluções.
Debug remoto
É uma depuração feita para casos em que um sistema ou aplicação está diferente do esperado quando sai de seu servidor remoto. Assim, é preciso buscar qual está sendo o erro. Para fazer o debug, é necessário que o depurador consiga fazer o processo remotamente.
Debug post-mortem
É o nome dado à depuração que acontece depois que um sistema ou aplicação dá erro. Ou seja, pode não ter sido feito todos os testes anteriormente ou ter surgido uma nova feature que tenha gerado o problema.
Também é o nome dado quando o sistema consegue captar as informações mas não consegue armazená-las da maneira correta, seja no banco de dados ou mesmo na própria memória, enquanto a aplicação está sendo executada.
Debug reverso
Nessa técnica é preciso utilizar depuradores avançados, que armazenam, em forma de dados, a execução de uma aplicação. Depois, o desenvolvedor consegue executá-los em suas funcionalidades e encontrar erros pontuais.
É um tipo de processo considerado mais rápido, pois não é preciso verificar sempre todos os pontos da aplicação e porque consegue oferecer a informação de dados sobre bugs pontuais.
Debug delta
É a chamada depuração comparativa, quando se executa duas aplicações ao mesmo tempo e encontra-se os pontos de erro em cada uma delas. É um tipo de processo útil quando duas aplicações são semelhantes ou quando cria-se uma nova versão de um programa.
Debug batch
É não intencional, feito pelo depurador enquanto o programa está sendo executado. Depois, a própria ferramenta consegue salvar o processo e indicar os pontos de bug em que o profissional de desenvolvimento irá se debruçar.
Ferramentas para debug
Existem diversas ferramentas que podem ser utilizadas para fazer o debug de um código.Algumas delas, principalmente as focadas em front-end, podem ser acessadas diretamente do navegador.
Vale considerar que existem depuradores para diferentes tipos de linguagens, por isso, a escolha depende muito de qual é a aplicação e como foi construída.
Algumas ferramentas de debug que podem ser utilizadas são:
- Chrome Dev Tools;
- Firefox Developer Tools;
- Log de erros;
- Node Inspector;
- React Developer Tools;
- Web Inspector.
Os Logs de Erros não são exatamente uma ferramenta, mas sim são o registro de todo o processo de execução do código. A partir deles, quem estiver trabalhando com o código consegue entender seu funcionamento linha a linha e encontrar os bugs a partir disso.
A maior vantagem de utilizar as ferramentas para as técnicas de depuração é ter um controle muito maior sobre o que está sendo testado e quais são os dados referentes à execução.




Como debugar passo a passo
Como, afinal, fazer esse processo de debug? O conceito de depuração pode parecer algo complexo ou demorado, mas, na prática, é algo bastante natural no dia a dia do desenvolvimento.
Isso porque é comum que pequenos testes sejam feitos o tempo todo, o que faz com que o profissional já consiga debugar o código aos poucos.
Além disso, é comum que exista alguém com a função de fazer esses testes em aplicações já em funcionamento, o que faz com que seja uma tarefa mais específica.
Os principais passos do debug de código são:
- Descobrir o bug
Para saber que o erro existe, é preciso executar o programa e acompanhar os dados. Esses testes são feitos tanto na construção da aplicação quanto após.
É preciso observar tanto os erros “óbvio” (como a aplicação travar) quanto aqueles erros mais sutis, como salvar os dados na tabela errada dentro do banco de dados (é preciso observar o banco também).
- Identifique a causa
Identificar a causa do bug pode ser a parte mais difícil de consertá-lo. Isso porque o código todo está relacionado e entender qual o problema pode demandar tempo, principalmente em aplicações complexas.
Nesta etapa, é preciso fazer uma leitura de todo o código que envolve aquela seção do erro e entender de onde vem cada coisa. Aí se percebe a importância de um código limpo e organizado.
- Isolar o bug do resto da aplicação
Depois de descobrir que existe um bug, é hora de tentar entendê-lo. Porém, antes, é preciso isolar essa parte da aplicação do restante do programa, para que não afete todo o resto.
Por isso, antes de sair mexendo o código, veja se será necessário tirar algo do ar ou desabilitar alguma função do sistema, pelo menos por um período, até arrumar o código novamente.
- Descubra a melhor solução
Sabendo qual é o bug e tendo-o isolado do restante, é possível ter mais liberdade na hora de criar soluções e fazer novos testes. Entender o problema pode ser difícil, mas solucionar bugs é geralmente um grande desafio.
Porém, essa é parte central da depuração e é comum passar muito tempo do trabalho apenas “resolvendo problemasb. Com a prática e o conhecimento da aplicação, esse processo vai se tornando cada vez melhor.
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Como vimos, saber debugar um código é um conhecimento bem-vindo na vida de qualquer desenvolvedor e faz parte do processo de programação.
Por isso, quem quer entrar de vez para a área de tecnologia precisa conhecer não apenas as linguagens e a lógica de programação, mas também como encontrar os erros dentro de um código.
Claro que esse processo nem sempre é rápido ou linear. Afinal, a área da computação e de desenvolvimento está sempre em evolução e é preciso manter os estudos em dia.
Mesmo assim, é importante ter uma boa base de conhecimentos, para continuar evoluindo com o tempo e se tornar um desenvolvedor cada vez melhor.
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