MVP: Por dentro do conceito de Minímo Produto Viável

Em uma empresa, se uma ideia não for validada e não tiver uma boa execução, ela pode não servir de nada, e apenas gerar gastos desnecessários de tempo e dinheiro.

Essa é uma das razões por que é tão importante construir um MVP. Essa versão inicial do produto será eficiente para testar sua ideia e fazer correções antes de prosseguir com o desenvolvimento, aumentando as chances de sucesso.

O que é Mínimo Produto Viável?

É uma versão simplificada do produto ou serviço. Ele é lançado previamente como forma de validar a ideia com o público-alvo antes do lançamento de uma versão definitiva.

Sua principal finalidade é evitar que um negócio gaste tempo e dinheiro com uma ideia que não será aceita pelo público. Antes, é possível identificar como as pessoas assimilam aquela ideia, se é viável e se é necessário fazer modificações.

O conceito de MVP como conhecemos foi criado em meados dos anos 2000 por Eric Ries, e popularizado uma década depois, principalmente pelas startups, que adotam essa filosofia para corrigir erros e identificar oportunidades de forma mais rápida.

Ele se opõe à ideia tradicional de criação de um produto. Até o século 20, como o mercado mudava mais lentamente, uma empresa poderia demorar anos até desenvolver o produto que, quando ele fosse comercializado, a realidade e o comportamento dos clientes seria o mesmo.

Exemplo de Mínimo Produto Viável

Airbnb: Em 2007, os designers Brian Chesky e Joe Gebbia observaram que boa parte dos hotéis da cidade de San Francisco estavam totalmente ocupados.

A partir disso, resolveram testar se as pessoas pagariam para se hospedar no próprio apartamento deles por um preço mais acessível. Para comprovar essa hipótese, eles criaram um site simples com algumas fotos do local e divulgaram para os colegas (ou seja, um grupo que correspondia ao público-alvo).

Desde o início, o objetivo do Airbnb foi o mesmo, porém a ideia foi validada, e a partir daí, foram feitos novos ajustes, até o produto chegar à versão definitiva como conhecemos hoje em dia.

O processo se inicia ainda na etapa de hipóteses. Para isso, defina qual o objetivo do produto que você pretende criar e qual problema ele deve solucionar.

Identificar o problema e  criar proposta de valor

Em seguida, desenvolva uma proposta de valor, que será uma versão simplificada e de baixo custo, mas que resolva o mesmo problema.

Você precisará de um grupo de usuários que se assemelhe ao público-alvo do seu produto. Peça opiniões sobre pontos fortes e fracos do MVP, e confirme se eles acreditam que esse produto resolve o problema que ele se propõe a resolver.

Testagem com  público-alvo

Sintetize todos os feedbacks e analise se o que foi observado faz sentido de acordo com a proposta do teste. Se sua hipótese inicial não se mostrar promissora, você pode recomeçar todo o processo e criar um novo MVP.

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